A Prefeitura de Muriaé construirá em breve, um novo Instituto Médico Legal (IML) no município. Foi o que informou o delegado regional da Polícia Civil, Alessandro Da Matta, após uma reunião com o prefeito José Braz, secretários municipais e vereadores.

O espaço que atualmente está instalado em uma ala do Cemitério Municipal, funcionando há anos de forma adaptada em condições precárias, dificultando o trabalho de auxiliares de necrópsicas e médicos legistas.

O projeto é que um novo IML seja construído no bairro Santa Laura, em um terreno cedido pela Polícia Civil, ao lado da Delegacia, já instalada no bairro.

A obra será projetada em um modelo estadual que engloba o IML e o setor da Perícia Criminal, no total de 400m². A princípio, a ideia é a construção apenas do IML com 200m², em seguida será implantada a ala pericial.

Além de Muriaé, o IML atende todos os 18 municípios que fazem parte da regional coberto pela Polícia Civil e atualmente presta suporte a Leopoldina que está sem espaço para armazenar os corpos.

Toda morte provocada de forma violenta, o corpo é levado para o espaço. Em média, cada cadáver demora duas horas até ser liberado para a família, entretanto, se for necessário algum procedimento mais específico ou se não houver identificação, o corpo é armazenado em uma câmara fria até a conclusão das investigações.

De acordo com o secretário de obras, Carlos Kinaip, o projeto passará por uma personalização para se adequar com os moldes do município. Em duas semanas outra reunião está marcada para definir se a construção será realizada através de empreiteira terceirizada ou pelo próprio município. A partir do início das obras, a previsão é de 10 meses para a conclusão dos trabalhos.

Segundo o delegado Alessandro Da Matta, a construção do novo IML trará mais qualidade no trabalho dos profissionais e o resultado final nos laudos serão mais precisos. “Sem dúvida o espaço será de grande importância. Além de trazer mais qualidade na execução dos trabalhos, trará também mais dignidade para as famílias das vítimas e profissionais que atuam no local”, disse o delegado.