Leopoldina fecha 2016 com saldo negativo na geração de empregos
03/01/2017 06:02 em LEOPOLDINA

 

Segundo informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o saldo foi de -244 vagas de janeiro a novembro de 2016.

Leopoldina voltou a registrar mais demissões que admissões, de acordo com o relatório emitido pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado na quinta-feira, 29 de dezembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego do Governo Federal. Foi o segundo pior ano da série histórica (desde 2003), atrás do resultado de 2015, que registrou -226. De janeiro a novembro de 2016, foram 2.630 admissões contra 2.874 desligamentos, representando uma variação de -2,37. No mês de novembro foram 212 contratações contra 224 desligamentos, uma variação de -0,12.

Minas Gerais também teve redução no número de empregos formais em novembro de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No mês, as empresas do estado contrataram 121.099 trabalhadores e dispensaram 132.501, com um saldo negativo de 11.402 postos de trabalho (redução de 0,29% em relação a outubro).

Entre as Unidades da Federação, destacou-se o estado do Rio Grande do Sul, pela geração de 1.191 postos, em razão do desempenho favorável no comércio varejista de artigos de vestuário (+1.290 postos). São Paulo apresentou a maior queda (39.675 postos), impulsionada pelo desempenho negativo na Indústria Alimentícia de Fabricação de Açúcar Bruto (-6.364 postos).

No Brasil, em novembro deste ano verificou-se o declínio de 116.747 empregos com carteira de trabalho assinada. Esta queda foi menor que a observada em igual período do ano anterior (-130.629 postos). Entre os setores de atividade econômica, o Comércio foi destaque com o saldo positivo de 58.961 postos. Os piores resultados ocorreram na Indústria de Transformação (-51.859 postos), seguido pela Construção Civil (-50.891 postos).

O setor de Serviços apresentou a pior queda ao longo de toda série do CAGED (-37.959 postos), com redução de postos de trabalho em todos os segmentos que o integram. O ramo de Serviços de Alojamento, Alimentação, Reparação e Manutenção também apresentou o pior desempenho em toda a série do CAGED (-9.295 postos).

Fonte: O Vigilante

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