Criminoso de Leopoldina é procurado por estelionato e fraude no Espírito Santo
LEOPOLDINA
Publicado em 06/01/2017

 

Em 57 dias que ficou hospedado em Guarapari, cidade litorânea do Espírito Santo, um estelionatário, de 25 anos, deixou turistas mineiros e o dono de uma pousada da região no prejuízo. A notícia foi veiculada no jornal A Tribuna, de Vitória, capital do Espírito Santo, em sua edição desta quarta-feira, 4 de janeiro.

De acordo com a matéria, o jovem que foi identificado pelos investigadores da Polícia Civil como sendo morador de Leopoldina-MG, anunciava na internet aluguel de quartos numa pousada, mas quando os turistas chegavam, descobriam o golpe.

De acordo com o titular da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Guarapari, Marcos Nery, o criminoso chegou à cidade no dia 10 de novembro e ficou hospedado numa pousada na Praia do Morro. Pelos primeiros setes dias ele pagou, mas os outros 50 dias ficaram pendentes e ele aproveitou para aplicar golpes em turistas.

 

Inicialmente, o golpe parecia consistir no aluguel dos quartos da pousada onde ele estava hospedado. “Ele informava aos turistas que era filho do dono da pousada e passava o número da conta dele. O nome do dono da pousada e a conta eram verdadeiros, mas a reserva era falsa”, contou Nery.

O criminoso fez isso, segundo o delegado, porque disse ao dono da pousada que iria pagar as diárias por depósito bancário. Ele foi embora no dia 27 de dezembro e, no dia seguinte, turistas começaram a chegar à pousada dizendo que pagaram pela reserva.

O dono da pousada percebeu que os depósitos realizados não eram do estelionatário, e sim, de pessoas que gostariam de se hospedar no local. “O dono da pousada devolveu o dinheiro das vítimas e procurou a delegacia.”

A Polícia Civil continuou investigando e descobriu mais fraudes na cidade. “Durante a permanência do mineiro, ele alugou apartamentos de luxo por um dia, tirava fotos dos imóveis, via onde ficava a chave, conhecia porteiros, descobria nomes dos donos, e assim conseguia produzir contratos falsos”. Quando o hóspede chegava, percebia o golpe.

O estelionatário usou uma conta falsa para os depósitos bancários desse golpe e até contas de outras pessoas. “Ele fez amizade com um taxista e com o dono de uma lan house na Praia do Morro. Dizia que estava com a conta bancária bloqueada e pedia o número da conta deles para receber depósitos”.O criminoso já tem passagem por estelionato e falsificação de documentos. O jovem foi preso, mas saiu em 2015 e responde a pelo menos seis processos na Justiça, encerra a matéria.

Fonte: Jornal Leopoldinense/A Tribuna, de Vitória-Espírito Santo

 

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