O brasileiro vem gastando mais com o carro do que com alimentação. O levantamento feito pelo Índice de Potencial de Consumo – IPC Maps, também identificou que essa inversão teve início em 2020 e se mantém constante até os dias atuais.
Dentre os itens relacionados aos veículos, considerados pela pesquisa estão:
Combustível
Consertos
Estacionamentos
Óleos
Acessórios
Peças
Pneus
Câmaras de ar
Lubrificação
Lavagens
Aquisição de veículos
Motivadores
Alguns fatores chave são propulsores do aumento das despesas com veículos, como por exemplo, a alta da demanda por transportes por aplicativos e serviços de entrega. Tais mudanças de comportamento dos consumidores levam os motoristas a terem de cuidar. E às vezes a renovar, com mais frequência os carros usados para o trabalho.
As ações de aquecimento da venda de carros adotadas no Brasil também são favoráveis para a referida alta. Isso porque quando há aquisição de veículos, cada novo carro equivale a uma grande movimentação para toda a cadeia do setor.
PERSPECTIVAS
Logo, temos como tendência manter, pelos próximos anos, um sugestivo cenário econômico com projeções para o setor automotivo, composto por consumidores que gastam mais com carros do que com comida. Até o final de 2023 o setor espera movimentar R$ 731,7 bilhões, o equivalente a um crescimento de 9,2% em relação a 2022.
Sem falar na frota de veículos, que inclui automóveis, ônibus, caminhões, motos, entre outros, cuja estimativa é a de ultrapassar a marca de 117 milhões em 2023. Ou seja, outra alta importante comparando com os 113,4 milhões de 2022.
COMÉRCIO E REPARAÇÃO
Por fim, o levantamento apurou, ainda, que dentro da expansão do setor automotivo é evidente o aumento do número de lojas de comércio, reparação de veículos e artigos relacionados. De acordo com os dados, esses serviços registraram alta de em torno de 5,3% de 2022 para 2023. Atualmente no Brasil, existem 909.122 empresas automotivas espalhadas pelo Brasil com todos os tipos de serviços.
Fonte: Zona da Mata Online