Violência nas escolas: 2023 registra aumento de quase 50% do número de denúncias
BRASIL
Publicado em 03/11/2023

Minas Gerais foi o terceiro estado com mais casos de violações de direito

Segundo o MDHC, como cada denúncia pode conter uma ou mais violações de direitos, os dados de 2023 revelam que mais de 50 mil violações foram recebidas e encaminhadas a órgãos competentes.

De acordo com o Painel de Dados do Disque 100, as denúncias aconteceram em cenário escolar, envolvendo berçário, creche e instituições de ensino. As regiões com maior quantidade de registros são, respectivamente, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Quando observadas as violações registradas, o aumento entre 2022 e 2023 alcança o patamar de 143.5%, saltando de 20.605 no ano passado para 50.186 neste ano. Os dados são um retrato do mesmo período na comparação anual, sempre de janeiro a setembro.

Outros grupos vulneráveis

De acordo com o Disque 100, apenas no primeiro semestre de 2023 os casos registrados indicam que, entre os grupos vulneráveis, 74% são crianças e adolescentes, 14% são pessoas com deficiência e cerca de 5% são contra a mulher.

O levantamento do MDHC indica que as principais violências praticadas no âmbito do ambiente educacional são de ordem emocional, envolvendo constrangimento, tortura psíquica, ameaça, bullying e injúria.

Disque 100

Canal de denúncias sob a responsabilidade da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do MDHC, o Disque 100 recebe, analisa e encaminha denúncias de violações contra pessoas idosas. O serviço gratuito pode ser acionado por meio de ligação gratuita, WhatsApp (61) 99611-0100, Telegram (digitar "direitoshumanosbrasil" na busca do aplicativo), site da Ouvidoria e aplicativo Direitos Humanos Brasil.

Em todas as plataformas, as denúncias são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante possa acompanhar o andamento diretamente com o Disque 100, de forma gratuita, por telefone fixo ou celular. Basta ligar para o número 100 para fazer o acompanhamento.

Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil

Fonte: O Tempo

Comentários
Comentário enviado com sucesso!