Ministro da Educação descarta cancelar o Enem após vazamento de imagens da prova
BRASIL
Publicado em 06/11/2023

Camilo Santana foi categórico ao afirmar que de “forma alguma” isso vai ocorrer, e classificou o caso como "ocorrências pontuais"

O ministro da Educação, Camilo Santana, descartou nesta segunda-feira (6) a hipótese de cancelar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) após o vazamento de imagens da prova nas redes sociais. Ele foi categórico ao afirmar que de “forma alguma” isso vai ocorrer, e classificou o caso como "ocorrências pontuais". A primeira fase do teste foi realizada no último domingo (5).

“Todas as ocorrências estão sendo investigadas pela Polícia Federal para que a gente possa dar respostas a essas ocorrências. (...) Portanto, nós concluímos nesse processo que foram ocorrências pontuais. Todas as escolas tiveram o funcionamento do Enem, todos aqueles que se sentiam prejudicados por qualquer questão de saúde ou questões climáticas terão direito a fazer a prova nos dias 12 e 13 de dezembro”, afirmou a jornalistas nesta segunda-feira (6/11).

Ainda segundo o chefe do Ministério da Educação (MEC), 4.000 pessoas foram desclassificadas, e outros 15 adultos foram presos no domingo (5). Ele não revelou o  motivo das detenções, mas acrescentou que em relação à divulgação das imagens do exame, duas diligências foram realizadas pela PF, uma em Pernambuco e outra no Distrito Federal.

“O balanço geral foi positivo e todas as questões estão sendo investigadas pela Polícia Federal, que apresentará os resultados para o MEC (Ministério da Educação) e para a Comissão Organizadora. (...) Portanto, a Polícia Federal continua atuando e fazendo as investigações necessárias para identificar qualquer tipo de ilícito", completou.

Camilo participou, na manhã desta segunda-feira, de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto. Ele estava acompanhado dos presidentes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba, do novo presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, além de representantes do Banco do Brasil (BB). Na pauta estava a discussão sobre o programa de renegociação das dívidas do Fies.

Foto: Luis Fortes / MEC

Fonte: O Tempo

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