Em entrevista, gastroenterologista explica como prevenir e tratar o refluxo
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Publicado em 24/08/2024

 

O refluxo gastroesofágico é uma condição que afeta muitas pessoas e, se não diagnosticada e tratada adequadamente, pode causar complicações graves. Em entrevista à Rádio Muriaé nesta sexta-feira (23), Dra. Gisele Euzébio, médica gastroenterologista da Casa de Saúde Santa Lúcia explicou sobre a doença que tem tirado o sono de muitas pessoas.

Segundo ela, o refluxo ocorre quando o conteúdo do estômago, que inclui alimentos e ácidos, retorna para o esôfago, causando sintomas como azia e regurgitação.

A médica explicou também que diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento do refluxo, incluindo hábitos alimentares inadequados, como consumo excessivo de alimentos gordurosos, cafeína e álcool, além de fatores como obesidade

Quais os perigos que o refluxo pode causar?
Dra. Gisele alertou também sobre os perigos que o refluxo pode causar. Segundo ela, se não tratado, a doença pode levar a complicações sérias, como esofagite (inflamação do esôfago), estreitamento do esôfago, e até mesmo ao desenvolvimento de esôfago de Barrett, uma condição precursora do câncer de esôfago. Além disso, os sintomas persistentes podem impactar negativamente a qualidade de vida do paciente.

O peso da pessoa interfere?
Segundo ela, sim. O excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o refluxo. O aumento da pressão abdominal, comum em pessoas com sobrepeso ou obesidade, pode favorecer o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago, intensificando os sintomas.

Como prevenir?
A prevenção do refluxo envolve mudanças no estilo de vida, como manter uma dieta balanceada, evitar alimentos e bebidas que possam desencadear os sintomas, e adotar hábitos saudáveis como praticar exercícios regularmente. Em alguns casos, o controle do peso corporal também é fundamental.

Quais os tratamentos indicados?
O tratamento do refluxo pode variar conforme a gravidade dos sintomas. Em casos leves, mudanças no estilo de vida e o uso de medicamentos que reduzem a produção de ácido estomacal podem ser suficientes.

Fonte: Rádio Muriaé

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