No terceiro trimestre, a estatal registrou receita líquida de R$ 121,6 bilhões, um avanço de 71,9% ante o mesmo período de 2020. Na comparação com os três meses imediatamente anteriores, a alta foi de 9,8%.
No período, a receita foi impulsionada pela valorização nos preços do petróleo Brent no mercado internacional e pela venda de derivados - com destaque para diesel, gasolina e GLP.
O preço médio do barril do Brent foi cotado a US$ 73,47 no terceiro trimestre, uma alta de 6,7% em relação ao segundo trimestre e de 70,9% ante o mesmo período do ano passado, quando a economia global ainda sofria com os efeitos da pandemia de coronavírus.
A receita com a venda de derivados somou R$ 75,317 bilhões no período, o que representa um avanço de 81,9% ante o terceiro trimestre de 2020 e de 18,1% na comparação com o segundo trimestre deste ano.
A dívida bruta somou US$ 59,588 bilhões de julho a setembro, queda de 25,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em relação ao segundo trimestre, o recuo foi de 6,4%.
No balanço, a empresa destacou que atingiu 15 meses antes do esperado a meta de endividamento abaixo de US$ 60 bilhões.
"Atingimos nossa meta de endividamento muito antes do planejado e estamos dividindo parte das riquezas geradas com a sociedade e nossos acionistas através de impostos, dividendos, criação de empregos e investimentos", destacou o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, no balanço divulgado nesta quinta.
Já os investimentos foram de US$ 1,863 bilhão, alta de 13,7% na comparação com o terceiro trimestre de 2021, mas houve uma queda de 21,2% em relação ao apurado no segundo trimestre.
O conselho da Petrobras também aprovou nesta quinta o pagamento de nova antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2021, de R$ 31,8 bilhões, ou o equivalente a R$ 2,437865 bruto por ação preferencial e ordinária em circulação.
Essa distribuição se soma aos R$ 31,6 bilhões anunciados em 4 de agosto, totalizando R$ 63,4 bilhões em antecipação aos acionistas relativa ao exercício de 2021.
"A distribuição considera as perspectivas de resultado e geração de caixa da Petrobras para o ano de 2021, sendo compatível com a sustentabilidade financeira da companhia, sem comprometer a trajetória de redução de seu endividamento e sua liquidez, em linha com os princípios da Política de Remuneração aos Acionistas", disse a empresa.
O valor adicional será pago em dezembro, junto com a parcela já aprovada em 4 de agosto.
Fonte: G-1