Dentre elas estão Botucatu, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Poá e Suzano. Será o segundo ano consecutivo que o evento não ocorrerá nesses municípios.
 
Embora as taxas de ocupação estejam baixas e os índices da doença registrem melhoras no comparativo com os piores meses da pandemia, na avaliação de alguns gestores municipais, o momento é de cautela.
 
As prefeituras temem que a folia possa gerar uma nova onda de contaminação e voltar a elevar o número de casos e óbitos.
 
A média móvel diária de mortes é de 72 nesta terça-feira (23) no estado de São Paulo. O valor é 15% maior do que o registrado há 14 dias, o que para especialistas indica tendência de estabilidade. Já a média diária de casos é de 1.400, valor 33% maior do que o de 14 dias, o que aponta alta.
 
Outra justificativa citada é a situação econômica de alguns municípios, que alegam não ter verba para a festa.
 
Em Sorocaba, por exemplo, a Prefeitura comunicou às escolas de samba que não vai disponibilizar recursos públicos para a festa, mas escolas estão se organizando para fazer um Carnaval paralelo — permitido pela gestão municipal.
Taubaté também cancelou o evento oficial, mas permitiu que cada escola organize sua própria festa dentro de suas respectivas sedes. Já em Jundiaí foi proibido qualquer tipo de festa.
 
Na capital paulista, o cronograma segue mantido. No início do mês, a prefeitura recebeu 867 inscrições para desfiles de blocos de rua.
 
A realização da festa depende da situação da pandemia, mas a gestão municipal já sinalizou que o evento deve ocorrer sem restrições sanitárias. A previsão é a de que 15 milhões de pessoas participem do Carnaval 2022 na capital paulista.
 
Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional de São Paulo, as cidades têm autonomia para decidir sobre a realização do evento e não precisam informar a gestão estadual.
 
O prefeito Ricardo Nunes quer montar um comitê interdisciplinar entre as cidades que realizam os maiores carnavais do país, como São Paulo, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, para tomarem decisões de forma conjunta.
 
O comitê teria como objetivo garantir ações de monitoramento e formulação de políticas de saúde que cumpram recomendações sanitárias para realização de um carnaval seguro do ponto de vista da pandemia. São Paulo, Rio e Recife já aderiram à ideia.
 
 
Veja a lista das cidades que já decidiram cancelar o carnaval:
 
 
 
- Botucatu
 
- Lins
 
- Itápolis
 
- Ibitinga
 
- Borborema
 
- Sorocaba
 
- Jundiaí
 
- Cabreúva
 
- Jarinu
 
- Campo Limpo Paulista
 
- Várzea Paulista
 
- Itatiba
 
- Itupeva
 
- Marília
 
- Mogi das Cruzes
 
- Poá
 
- Suzano
 
- Salesópolis
 
- Potirendaba
 
- Franca
 
- Mogi das Cruzes
 
- Monteiro Lobato
 
- São Bento do Sapucaí
 
- Barrinha
 
- Jaboticabal
 
- Pitangueiras
 
- Guariba
 
- Pradópolis
 
- Taquaritinga
 
- Dumont
 
- São Simão
 
- Santa Ernestina
 
- Guatapará
 
- Monte Alto
 
- Dobrada
 
- Cunha
 
- Natividade da Serra
 
- Ubatuba
 
- Taubaté
 
- Santa Isabel
 
- Roseira
 
- Paraibuna
 
- Santo Antônio do Pinhal
 
Fonte: G-1