Sites do Ministério da Saúde e ConecteSUS saem do ar após ataque de hackers
10/12/2021 05:52 em DIVERSOS

 

O site do Ministério da Saúde (https://www.saude.gov.br/) sofreu um ataque cibernético no início da madrugada desta sexta-feira (10) e saiu do ar. Na página, os invasores escreveram que o portal sofreu um "ransomware" e que "50 TB de dados foram copiados e excluídos".

Ransomware é um tipo de malware (vírus) que sequestra o conteúdo do computador da vítima e cobra um valor em dinheiro pelo resgate, geralmente usando a moeda virtual bitcoin, o que dificultar rastrear o criminoso.

Este tipo de "vírus sequestrador" age codificando os dados do sistema operacional de forma com que o usuário não tenha mais acesso.

O portal ConecteSUS, responsável pela emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19, e de interação com Sistema Único de Saúde (SUS) - ligado ao Ministério da Saúde - , também foi afetado, saiu do ar e exibiu a mesma mensagem.

O aplicativo do ConecteSUS usado em celulares não foi afetado.

O Lapsus$ Group assumiu a autoria do ataque cibernético e deixou a seguinte mensagem: “nos contate caso queiram o retorno dos dados”.

Antes do fim da madrugada, a mensagem ficou intermitente até sumir dos dois portais. Mas os sites permaneceram fora do ar.

O Ministério da Saúde não se posicionou sobre o ataque.

Anvisa já foi alvo de hackers

 

Em setembro, um dos sites da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também sofreu um ataque cibernético. Os hackers trocaram o conteúdo por uma bandeira da Argentina e uma mensagem.

O site alvo da ação é o dedicado ao preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante (DSV), um documento obrigatório para todos os turistas vindos do exterior que desejam entrar no Brasil por via aérea.

O ataque ocorreu três dias depois da suspensão do jogo entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. A partida foi cancelada após a agência entrar em campo para retirar atletas argentinos que descumpriram a exigência de quarentena prévia para entrada no país.

 

 

Fonte: G-1

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