O ministro também disse que a pasta fará uma consulta pública, seguida de uma audiência pública, para que especialistas "das diversas correntes" possam decidir sobre a imunização e informar a sociedade sobre o assunto. Segundo Queiroga, o objetivo é "oferecer aos pais as informações necessárias para que eles possam tomar as melhores decisões para os seus filhos".
Apesar da declaração do ministro, a proposta da consulta pública para vacinação de crianças foi contestada no Supremo Tribunal Federal (STF). Na última sexta-feira (31), a ministra Cármen Lúcia deu um prazo de cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro e Queiroga prestem informações após ação da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos.
A confederação quer que o STF determine à União que a vacinação desse grupo passe a ser obrigatória, e que a faixa etária seja incluída com urgência no Plano Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
Em 31 de dezembro, o ministro disse que a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra Covid-19 pode começar na primeira quinzena deste mês. A imunização dessa faixa etária foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 16 de dezembro, mas a medida ficou sob análise do ministério.
Quando comentou o assunto, Queiroga afirmou que anunciaria o cronograma ainda nesta semana. Entretanto, o ministro não deu prazos de quando a imunização vai começar.
"A certeza é que todos os pais que tiverem criança de 5 a 11 anos que quiserem vacinar os seus filhos, segundo as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, eles poderão vacinar os seus filhos dentro do nosso programa nacional de operacionalização da vacina contra a Covid", afirmou o ministro, à época.
Fonte: G-1