O empresário disse ainda que se sentiu feliz ao saber que tem o dinheiro para receber e afirmou que o valor veio em uma boa hora.
“Eu acabei de voltar de uma viagem para o Sul do país e estou em planejamento do meu casamento. Uma parte vai para pagar a viagem que fiz e a outra vai para o casamento. Ainda bem que eu vi em vida. Já aconteceu na minha família de fazer inventário de pessoas que faleceram e nem ele saber que tinha conta com dinheiro. É uma sensação gostosa saber que tem um dinheiro que você não contava e ele chegar em uma boa hora”, finalizou Leal.
O Banco Central disponibilizou o sistema para que pessoas e empresas possam consultar se têm algum valor a receber de bancos e demais instituições financeiras, na última segunda-feira (24).
Um dia depois, o sistema foi tirado do ar após um grande número de acessos provocar instabilidade e queda em sites do Banco Central.
Ainda de acordo com o Banco Central, apesar da instabilidade no sistema, 79 mil cidadãos conseguiram acessar entre segunda e terça-feira e concluir 8,5 mil solicitações de devolução.
Esses pedidos somam cerca de R$ 900 mil e, segundo o Banco Central, "serão transferidos via PIX em até 12 dias úteis".
"O lançamento do Sistema Valores a Receber (SVR) gerou demanda de acessos muito acima da esperada, o que provocou instabilidade em sua página e também nos sites do BC, do Registrato e Minha Vida Financeira. Para estabilizar esses sites, o BC suspendeu temporariamente o acesso ao SVR", informou o Banco Central em nota divulgada na tarde desta terça.
"Estamos trabalhando para que o funcionamento dos sites seja normalizado o mais breve possível e também para o retorno do SVR. Manteremos o público informado quanto a esses desenvolvimentos e pedimos desculpas pelo transtorno”, completa a nota.
Segundo o Banco Central, nesta primeira fase do serviço são cerca de R$ 3,9 bilhões de valores a serem devolvidos para 24 milhões de pessoas físicas e jurídicas. Os valores decorrem de:
- contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
- tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central;
- cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.
Ao todo, o Banco Central estima que os clientes tenham a receber cerca de R$ 8 bilhões. O restante dos valore será disponibilizado no decorrer deste ano de 2022, fruto de:
- tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC;
- contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
- contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; e
- outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.
Fonte: G-1