Alguns dos animais podiam ser vistos na areia, pouco depois da arrebentação, na altura do Posto 6.
Segundo o biólogo Izar Aximoff, os espécimes que chegaram na areia são medusas-da-lua, que podem queimar mesmo mortas, à beira da água. “Ao entrar em contato com a pele humana, as águas-vivas liberam uma substância tóxica, responsável pela sensação de ‘queimadura’ e dor”, disse Izar.
“Se pegar com cuidado na palma da mão, pode não queimar. Mas ela escorrega muito e pode atingir os braços e as pernas”, alertou.
O ideal para removê-las é usar luvas ou uma pá.
Izar contou ainda que a reprodução da água-viva ocorre no verão. “Com isso, o número é maior nessa época. As correntes marinhas e os ventos contribuem para trazê-la para próximo do litoral e das praias”, ensinou.
O que fazer se for queimado?
Izar recomenda utilizar vinagre, “que ajuda a neutralizar a ação do veneno”, ou soro fisiológico. “Importante evitar água mineral”, destacou.
O biólogo disse ainda que a dor e o desconforto normalmente melhoram em 20 minutos, “mas pode levar mais tempo dependendo da reação alérgica é da área atingida”.
Fonte: G-1