De acordo com a denúncia, os criminosos agiam pelo menos desde 2017. Foram denunciados e tiveram a prisão preventiva decretadas:
O nome dos outros cinco presos não tinha sido informado até a última atualização desta reportagem.
De acordo com as investigações, os integrantes do BR Ratoeira marcavam as perfurações geralmente em áreas remotas e em horários noturnos, a fim de tentar dificultar o trabalho da polícia.
A investigação começou depois da prisão em flagrante de dois integrantes da quadrilha em Magé, quando conduziam petróleo subtraído de dutos da Petrobras. Com os autores foram apreendidos seus telefones celulares, a partir dos quais foi descoberta toda a estrutura da organização criminosa.
Segundo a denúncia do MPRJ, os empresários capixabas Robson e Magnojai eram os chefes da organização criminosa, recebendo o produto furtado no Espírito Santo e então destinando-o às empresas nas quais figuravam como sócios.
O MPRJ afirma que Robson e Magnojai financiavam as viagens dos motoristas que faziam o transporte da carga subtraída e até providenciavam “batedores”, veículos que iam à frente dos caminhões com o combustível furtado para alertar sobre fiscais ou policiais.
O furto de petróleo e derivados a partir da perfuração de dutos é classificado como um crime de alta periculosidade social, pois, além de causar prejuízos econômicos à Petrobras e, por via indireta, ao consumidor, cria um risco concreto de vazamentos, incêndios, explosões e danos ambientais, colocando em perigo as comunidades vizinhas às faixas de dutos e o meio ambiente.
A Operação Ratoeira é uma parceria da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ).
Fonte: G-1