PF compra veículos blindados para reforçar segurança dos candidatos presidenciáveis
01/06/2022 06:11 em DIVERSOS

 

A Polícia Federal adquiriu 71 veículos blindados para reforçar a segurança dos candidatos e das equipes policiais dedicadas à proteção dos presidenciáveis durante a campanha eleitoral deste ano.

Em reunião para apresentar o planejamento do trabalho aos partidos políticos e à imprensa, a PF informou que teve gasto total de R$ 32 milhões em compras de diversos equipamentos para o trabalho a ser realizado durante o processo eleitoral. Além dos veículos, os gastos incluem aquisições de coletes balísticos, uniformes e outros itens.

A PF também estima um custo operacional de R$ 25 milhões a ser gasto ao longo do trabalho da campanha eleitoral, envolvendo principalmente os deslocamentos dos policiais federais para acompanhar os candidatos e pagamentos de diárias.

Apesar de o período de campanha só começar oficialmente em 16 de agosto, a PF começou a traçar as estratégias para esse trabalho de segurança em março. Desde abril, a corporação treinou servidores e convidados para formar as equipes de segurança, através do Curso de Proteção à Pessoa.

Como O GLOBO mostrou, a equipe da PF dedicada ao assunto desenvolveu uma metodologia, batizada de "matriz de proteção aos presidenciáveis", que estipula critérios para definir o tamanho do efetivo de segurança policial a ser destacado para cada um dos presidenciáveis. Além disso, a PF integrou os trabalhos das unidades de inteligência de todas as Superintendências para agilizar o fluxo de informações sobre possíveis riscos aos candidatos.

A depender do risco, as equipes destacadas para cada candidato serão maiores ou menores. Uma campanha com risco máximo deve contar com o apoio de aproximadamente 30 policiais federais. O efetivo total mobilizado para a proteção dos presidenciáveis é de aproximadamente 300 policiais, que estão passando por um treinamento específico sobre o tema e terão apoio de profissionais de outras áreas, como apoio logístico, inteligência, grupos táticos e outros.

Fonte: Jornal Extra

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