Ao g1 SC, Kamila, que é assessora jurídica, contou que o casal conheceu as crianças em 2 de março, mas que no dia 16 do mesmo mês, ainda em guarda provisória, todos já estavam morando juntos no Norte catarinense.
No dia 7 de julho, segundo a família, a sentença de adoção foi proferida. As novas certidões de nascimento, com os nomes do pais, foram recebidas na segunda-feira (18).
Kamila vivenciou histórias de adoção na família e, para ela, o ato sempre foi uma possibilidade. André admite que a ideia veio somente após algumas tentativas do casal para engravidar. Em comum, o casal, que está junto há sete anos, sabia que queria uma família grande, por isso, aproveitou para manter os irmãos juntos.
“Em meio a uma conversa com uma colega de trabalho, que é mãe por adoção de duas meninas, entendemos que nossos filhos não nasceriam do ventre de Kamila, mas sim que eles já estavam no mundo e que nós precisávamos encontrá-los”, conta André.
O processo de habilitação demorou oito meses, com mais quatro até a adoção. “No mesmo dia em que fomos habilitados para adoção e nossos dados inseridos no Sistema Nacional, tivemos o perfil cruzado com o dos nossos filhos, e no mesmo dia fomos comunicados que ‘a cegonha tinha chegado’”, celebra a assessora jurídica.
A mãe está em licença-maternidade das atividades no Judiciário, direito conquistado também pelo pai, que conseguiu a autorização de 180 dias. “Ao final do dia estamos exaustos, mas a alegria é inexplicável”, garante a Karla.
Fonte: G-1