Segundo o ministério, as irregularidades apontadas na operação incluem:
- adulteração das bebidas elaboradas, substituindo parte da matéria-prima por outras que não são da fruta.
- em uma das fábricas, foi constatada a presença de aditivos conservadores, para aumentar a vida útil do suco, sendo que na rotulagem do produto destacava a ausência destes elementos.
- em outra fábrica, foi verificado o uso do aditivo alimentar edulcorante (substância para deixar mais doce que o comum), proibido em sucos.
Das quatro fábricas, três já responderam a processos recentes pela prática de adulteração das bebidas elaboradas anteriormente. Confirmados os resultados de fraude, os estabelecimentos serão autuados por adulteração de bebidas e, além da apreensão dos produtos, podem pagar multa de até R$ 117.051 por lote fraudado.
"As empresas também ficam proibidas de comercializar qualquer produto até que as práticas irregulares sejam sanadas e aprovadas pelo Mapa, após nova avaliação", explica o chefe do Serviço Regional de Operações Avançadas de Fiscalização e Combate a Fraudes, Kleber Basso.
A forma de sanar essas irregularidades é implementando um sistema de controle para garantir a qualidade e identidade dos produtos elaborados, além de proporcionar a rastreabilidade de cada lote produzido, as matérias-primas e insumos utilizados, diz o ministério.
Fonte: G-1