Essa versão do acidente é a mesma de Leônidas Oliveira, um instrutor de aeromodelismo que testemunhou a queda de Sandro. Ao g1 Maranhão, ele já havia informado que somente algo altamente cortante poderia ter danificado o parapente.
"Sem sombra de dúvidas e sem achismo. Ele [Sandro] voava com equipamento novo. A asa dele eu acho que tem quatro a cinco meses de comprada. Então não deve ter quebrado. Esse material eu nunca vi quebrar. É um material desenvolvido pela Nasa, o kevlar, usado até em colete balístico. Então é um negócio bem seguro para quebrar assim. E quando eu fui lá prestar os primeiros socorros, pude observar um conjunto de linhas [da asa] cortado mesmo, um tirante de linhas , do lado direito", afirmou.
No entanto, essas informações ainda precisam ser confirmadas pelo Instituto de Criminalística, que somente nesta segunda (29) terá acesso ao equipamento, segundo o delegado. Com as informações técnicas, a Polícia Civil pretende buscar possíveis responsáveis.
Sandro era um entusiasta do aeromodelismo. Nas redes sociais, ele costumava postar vídeos voando pelas praias de São Luís. Por volta das 16h do dia 14 de agosto, ele caiu de uma altura de 10 metros, aproximadamente, e morreu ao chegar no hospital.
As imagens gravadas por uma testemunha mostram o piloto sobrevoando a praia, que estava bastante movimentada, até que, repentinamente, ele perde altitude e cai direto na areia. O corpo de Sandro foi sepultado no cemitério da Pax, em Paço do Lumiar.
Fonte: G-1