A mulher está presa desde sábado (27), quando os corpos das crianças foram encontrados em cima da cama, no apartamento onde morava a família. As vítimas tinham três e 10 anos.
De acordo com a delegada, quando foi abordada pelas equipes policiais, ela confessou ter cometido o crime e disse que o fez depois de um surto. Contudo, depois, a mãe permaneceu ao ser interrogada pela delegada. Veja, abaixo, mais detalhes.
Ainda conforme a advogada, caso os exames sejam autorizado, ela afirmou que vai solicitar a suspensão do processo até a realização dos mesmos.
Conforme a Polícia Civil, a mulher deve responder pelos crimes de ocultação de cadáver, duplo homicídio e fraude processual. Outros crimes podem ser tipificados de acordo com o resultado de laudos aguardados pela corporação.
De acordo com a delegada do caso, a suspeita é que o crime tenha sido premeditado, sem surto. Isso porque a mulher afirmou aos policiais nunca ter feito tratamento nem ter tido outro episódio de surto.
"Toda a dinâmica dos fatos leva a crer que isso não aconteceu. Primeiramente, ela teria até premeditado esse crime e possivelmente ao passar cerca de 15 dias com os cadáveres das crianças, nós entendemos que ela passou esse tempo bolando estratégias de defesa ou bolando formas de se escusar, achar desculpas, escusas para apresentar às forças policiais", explicou.
A tragédia foi descoberta pela Polícia Civil no sábado. Investigadores chegaram até o local após um advogado de Santa Catarina acionar as autoridades policiais.
De acordo com o Boletim de Ocorrência da PM, ela teria dado um calmante para o menino e o asfixido com um travesseiro quando ele "já estava dormindo profundamente". Já a filha de 10 anos foi estrangulada com um cachecol.
Os corpos das duas crianças foram liberados pelo Instituto Médico-Legal para Itajaí (SC), onde foram sepultadas.
Fonte: G-1