O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, visitou, na manhã desta quarta-feira (28), a sala de totalização de votos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O local é onde são somados os votos do eleitorado. A visita foi um convite do presidente da Corte, o ministro Alexandre de Moraes.
Além do ministro, também visitaram a sala representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Controladoria-Geral da União (CGU) e representantes de partidos.
No fim da visita, Moraes voltou a afirmar que a totalização dos votos nas eleições é transparente, auditável e pode ser fiscalizada. "É importante atuar com transparência, lealdade e mostrar que é uma sala aberta e clara, não é uma sala secreta nem escura. A partir das 16h30 do domingo, esta sala será aberta a todas as entidades fiscalizadoras e partidos políticos", disse.
A sala da Seção de Totalização é um espaço de trabalho convencional, com computadores distribuídos em baias e com acesso livre para os representantes das entidades fiscalizadoras, como Ministério Público (MP), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Polícia Federal (PF), partidos políticos, Forças Armadas e observadores internacionais.
"É importante dizer que nessa sala não se contam os votos, não tem contagem manual. A partir do momento em que cada urna eletrônica é finalizada, já sai o boletim de urna com os votos. Esses votos entram no sistema e esse sistema faz a totalização a partir de um programa. Não há participação humana", destacou Moraes. "Os técnicos que ficam na sala acompanham o processo para evitar sobrecarga e acompanham com total fiscalização", finalizou.
Defesa nas Eleições
Na última terça (27), Nogueira recebeu a comitiva da Missão de Observação das Eleições da Organização dos Estados Americanos (OEA), chefiada por Rubén Ramírez Lezcano. Segundo o Ministério da Defesa, na reunião, foi apresentado o trabalho técnico realizado pelas Forças Armadas na Comissão de Transparência das Eleições e na fiscalização do sistema eletrônico de votação.
"Além disso, os representantes do organismo internacional conheceram as propostas formuladas pelas Forças Armadas para aperfeiçoamento da segurança e da transparência do processo eleitoral", informou a pasta.
Tradicionalmente, Marinha, Exército e Aeronáutica auxiliam o TSE em duas áreas distintas nas eleições: logística e segurança.
Na primeira, os militares providenciam o transporte de urnas eletrônicas, de colaboradores da Justiça Eleitoral e de materiais. Já na segurança, as tropas atuam em conjunto com os órgãos de segurança pública e por solicitação de autoridade eleitoral, para permitir que os brasileiros exerçam o direito do voto.
Para 2022, a Defesa ativou seis comandos conjuntos, que contam com militares e equipamentos das três Forças Singulares. São eles: Amazônia, Norte, Nordeste, Oeste, Leste e Planalto. Além desses, o Comando de Operações Aeroespaciais (Comae) permanece ativado para auxiliar a qualquer tempo.
Fonte: R7