O governador reeleito do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) articulam uma carta de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) assinada por ao menos cinco governadores. Além dos dois, os governadores reeleitos do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) também vão assinar o documento. Outro governador está conversando sobre o apoio ao presidente.
Nesta segunda, Zema e Castro anunciaram formalmente adesão à campanha de reeleição de Bolsonaro, após reunião no Palácio da Alvorada. Nesta quarta (5), Ibaneis Rocha deve se reunir com Bolsonaro e também formalizar o apoio à reeleição do presidente. Ao R7, Ibaneis disse que uma reunião com apoiadores do presidente deve ser realizada na quinta-feira, em Belo Horizonte.
Os apoios de Zema e Castro têm um grande peso na campanha, já que os estados que governam são o segundo e o terceiro maiores colégios eleitorais do país, respectivamente. "Gratidão não se prescreve e [vamos] rumo à vitória de Bolsonaro e vamos fazer do Rio de Janeiro a maior diferença do Brasil", disse Castro após encontro com o presidente nesta terça. "O que importa é que a gente sai daqui para a vitória do presidente de uma vez por todas."
Dos 15 governadores eleitos no primeiro turno, sete já anunciaram apoio à reeleição de Bolsonaro: além de Castro, Ratinho Júnior, Zema e Ibaneis, integram a lista de apoios Gladson Cameli (PP), do Acre, Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso, e Antonio Denarium (RR), de Roraima.
Apoios de Moro e Dallagnol
Além dos governadores, Bolsonaro ganhou apoio público do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, que foi eleito senador pelo Paraná pelo União Brasil. Em uma postagem nas redes sociais na manhã desta terça-feira (4), Moro declarou que "[o ex-presidente] Lula não é uma opção eleitoral".
A postagem de Moro foi compartilhada pelo ex-procurador e ex-chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba Deltan Dallagnol, que foi eleito deputado federal pelo Podemos. Logo após a divulgação dos resultados do primeiro turno da eleição, Dallagnol já havia anunciado apoio a Bolsonaro no segundo turno, listando os escândalos do mensalão, do petrolão e saque às estatais como alguns dos motivos para rejeitar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Fonte: R-7