Cervejas e rótulos especiais para celebrar o Mundial ampliam vendas da indústria
DIVERSOS
Publicado em 02/12/2022

 

Hoje é dia de mais um jogo do Brasil na Copa do Mundo do Catar, contra Camarões, às 16h. E nada melhor do que assistir à partida bebendo uma cervejinha bem gelada, seja em casa ou no bar. Essa combinação tão convidativa levou várias cervejarias a criarem marcas ou rótulos especiais para esse Mundial. E a expectativa é pra lá de otimista.

A indústria da cerveja espera fechar 2022 com cerca de 15,4 bilhões de litros vendidos no ano, no Brasil, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv). Esse volume representa um aumento de 8% em relação a 2021, quando foram vendidos 14,3 bilhões de litros, um crescimento de 7,7% quando comparado a 2020.

A expansão para este ano está alicerçada principalmente na competição mundial, que termina em 18 de dezembro, mas também é estimulada pelo fim das restrições impostas pela pandemia de Covid-19.
 
“A volta dos grandes eventos, como a Copa do Mundo, festivais e a chegada do verão vão aquecer ainda mais a indústria da cerveja. Após a flexibilização, a expectativa é a de que o consumo retorne com mais força em bares e restaurantes, locais favoritos dos brasileiros para o consumo de cerveja”, afirma o superintendente do Sindicerv, Luiz Nicolaewsky.

Confiante nesse sucesso da combinação futebol e cerveja - duas paixões nacionais -, a cervejaria Prussia Bier criou a "Brazuquinha". Uma BR Ale feita com 100% de ingredientes nacionais, inclusive o lúpulo, produzido em fazendas da parceira Ira Hops, no interior de São Paulo. E para dar um paladar mais cítrico e refrescante, a bebida leva rapas de limão.

"O projeto nasceu em julho e as vendas começaram em 7 de novembro", conta a gerente de Marketing da empresa, Amanda Gouveia, que comemora o resultado: o primeiro lote esgotou em apenas três dias. A previsão inicial era produzir apenas um lote de 2.500 latas, na fábrica que fica em São Gonçalo do Rio Abaixo, região Central de Minas.

Alta demanda
O sucesso foi tamanho que a cervejaria decidiu fazer mais uma brassada de 4 mil latas: só restam 500. A venda da "Brazuquinha" é feita on-line e a proposta inicial é a de que a produção seja encerrada juntamente com a Copa. "Mas, se vier um hexa, podemos ter uma nova brassada", adianta Amanda.

O rótulo especial da cerveja agradou tanto aos clientes que alguns entram em contato com a Prussia pedindo apenas ele. "Muitos nos dão retorno de que estão colecionando as latas", conta Amanda.

Já a Cervejaria Tarin, de Belo Horizonte, criou uma cerveja para cada título mundial da Seleção Brasileira, cada um deles com um sabor diferente. Na lata estão estampados a data de cada título e o desenho de uma jogada imortal das finais. 

Uma delas traz a histórica troca de passe até do gol de Carlos Alberto, que selou a vitória de 4 x 1 do Brasil em cima da Itália, no estádio Asteca, no México, em 1970. Ou o pênalti chutado para fora pelo craque italiano Roberto Di Baggio, que deu o tetracampeonato para o Brasil no Rose Bowl, nos Estados Unidos, em 1994.

Latinhas personalizadas e colecionáveis também são a aposta da Wienbier Hexamalte Pilsen, da New Age. Antes oferecida em growler de 1,5 litro, ela ganhou nova embalagem especialmente pela Copa. A edição limitada traz seis rótulos colecionáveis.

Fonte: Hoje em Dia

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