O Padre Kelmon (PTB), ex-presidenciável, foi desligado da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil, de acordo com informação divulgada em nota da própria instituição em publicação no Facebook assinada na quinta-feira (15) e publicada na última sexta-feira (16).
O Projeto Comprova apurou, em outubro, o histórico eclesiástico e político do então candidato e confirmou sua ligação com a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, que tem representações em diferentes países, inclusive no Brasil.
“Decidimos canceladar (sic) a Provisão 0025/21 conferida ao Pe.Kelmon Luis da Silva. Também informamos que decidimos desencardinar (sic) do clero o Pe.Kelmon Luis da Silva e também o Pe.Lucas Soares Chagas. Dessa forma, os mesmos ficam proibidos de ministrar os sacramentos e de falar em nome da Igreja Ortodoxa do Peru-Tradição canônica Síro Ortodoxa Malankara Indiana. Tudo que ligares na terra será ligado no céu, mas aquilo que desligarem na terra será desligado no céu. (Mateus 16:19)", diz a nota.
Após o desligamento
Com o desligamento, Padre Kelmon não poderá ministrar os sacramentos e não poderá falar em nome da Igreja Ortodoxa do Peru.
O documento foi assinado por Mor Francisco Ángel Ernesto Móran Vidal, arcebispo metropolitano no Peru e autoridade máxima da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, e o Mons. Miguel, de nome civil Phellype Thiago Martins, vigário episcopal no Brasil.
Padre de Festa Junina
Kelmon foi chamado pela então candidata à Presidência, Soraya Thronicke (União Brasil), no debate da TV Globo de "padre de festa junina”.
Após o desligamento, um internauta perguntou se o Padre Kelmon "poderia continuar se apresentando em festas juninas". A página da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil questionando respondeu que "não poderia responder essa pergunta. O senhor pode perguntar a equipe dele".
Com informações do UOL