Segundo apurado pelo g1 nesta terça-feira (27), o acidente ocorreu na tarde do último domingo (25). Rocha e a jovem, identificada como Lorrana Fernanda Rodrigues, de 23 anos, foram encaminhados ao Hospital Municipal de Bertioga. O instrutor sofreu uma hemorragia severa e, por isso, foi transferido ao Hospital Santo Amaro, em Guarujá, mas acabou morrendo na última segunda-feira (26). Já Lorrana segue internada.
Segundo informações da Polícia Militar, os banhistas que estavam na praia de Indaiá informaram a corporação que um paraglider havia caído na faixa de areia. Testemunhas informaram aos policiais, também, que o aparelho estava em procedimento de pouso quando foi atingido.
Por conta disso, viaturas do Corpo de Bombeiros foram chamados no local e constataram que havia duas vítimas feridas. O homem e a mulher foram levados para atendimento médico na unidade de saúde da cidade.
O g1 entrou em contato com o Hospital Municipal de Bertioga que informou que a paciente Lorrana Fernanda Rodrigues Felipe foi levada à unidade no dia 25 de dezembro, depois da queda do paraglider. Ela foi atendida por equipe multidisciplinar e realizou uma série de exames.
Ainda segundo o hospital, pelos ferimentos sofridos, a vítima aguarda transferência, por meio da CROSS (Central de Regulação da Secretaria de Estado da Saúde), para realização de cirurgia. A paciente está estável e segue internada e em acompanhamento.
José Hélio da Rocha foi levado à unidade no dia 25 de dezembro, pelos Bombeiros, e atendido pela equipe multidisciplinar do hospital. Em razão da gravidade, foi incluído na CROSS como vaga zero e transferido para o Hospital Santo Amaro, no Guarujá, no mesmo dia.
Segundo o presidente da Associação Aerodesportiva Bertioga, José Maria Souza, voar próximo a faixa de areia é proibido na cidade. "O ideal é 50 metros mar adentro, nunca sobre pessoas, para não colocar ninguém em risco. Já notificamos inclusive instrutores que desrespeitaram as regras. Isso pode ocasionar acidente, como esse que foi fatal", disse ele.
Ainda de acordo com o presidente, o professor de educação física tinha sido expulso da associação por não cumprir as regras do órgão. "O Rocha, em outras ocasiões, já tinha voado desrespeitando a segurança e o regulamento. Pela associação ele não era mais instrutor por causa disso", disse Souza.
José Maria finaliza dizendo que "quem faz voo tem que tomar cuidado e ter a responsabilidade próximo de pessoas e locais habitáveis. É triste, mas cada um sabe dos riscos que corre quando desrespeita regras seja no ar ou na terra", finaliza José.
Fonte: G-1