"Há um tempo se fala em radicalização presente dentro das Forças Armadas e algumas entidades de segurança pública, que não reconhecem seu papel de imparcialidade, imune às discussções políticas", afirma Feijó.
Ele afirma que ver a força de polícia escoltando manifestantes em uma área decretada como de segurança pública, "onde não deveriam ocorrer manifestações e reuniões políticas, lança dúvida sobre a eventual conivência dessas forças de segurança" com o movimento antidemocrático.
Mas, Feijó destaca que ainda é possível recuperar a democracia no país. "Se existir uma ação coordenada entre o Executivo, Legislativo e Judiciário, para de fato identificar os financiadores dos movimentos, o motivo da manutenção desse tipo de financiamento e fazer uma auditoria interna para identificação de quantos são os radicais que fazem parte da estrutura do Estado brasileiro e que têm permitido às organizações perdurarem".
Fonte: Hoje em Dia