O maior navio da Marinha brasileira chegou ao porto de São Sebastião (SP) na manhã desta quinta-feira (23) para ajudar no atendimento aos sobreviventes das fortes chuvas que assolaram a região nos últimos dias. O navio saiu do Rio de Janeiro (RJ) por volta das 12h de quarta-feira com um hospital de campanha.
Além do gigante “Atlântico”, navio-capitânia da Marinha, a Embarcação de Desembarque de Carga Geral “Guarapari” também atuará no apoio aos desabrigados e já está a caminho do litoral de SP. O navio possui uma rampa capaz de atracar em praias para o resgate de vítimas que ainda estão em áreas isoladas.
Até o momento, 49 óbitos foram confirmados, sendo 48 em São Sebastião e um em Ubatuba. Trinta e oito corpos (38) já foram identificados e liberados para o sepultamento. São 13 homens adultos, 12 mulheres adultas e 13 crianças.
Atualmente, as forças de segurança e A prioridade segue no socorro às vítimas e no fornecimento aos mais de 1.730 desalojados e 1.799 desabrigados em todo Estado.
Capacidades embarcadas no Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”:
- 06 helicópteros do Comando da Força Aeronaval.
- 03 Embarcações de Desembarque de Viatura e Pessoal, com capacidade para embarque de 35 pessoas cada.
- 01 Lancha de transporte de pessoal (20 pessoas).
- 01 Lancha Operativa do tipo Pacific.
- 01 Equipe de Pronto Emprego do Centro de Medicina Operativa da Marinha, composta por 28 médicos e militares da área de saúde de diferentes especialidades, incluindo pediatras.
- Centro Médico do Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” com médicos das seguintes especialidades: Ortopedista, Cirurgião Geral, Anestesista, Clínico Geral, além de Farmacêutico, Cirurgião Dentista, Técnicos em Enfermagem, Auxiliar de Higiene Bucal e Auxiliar de Laboratório (patologia clínica).
- Estoque de Saúde de Reação Primária.
- Um Grupamento Operativo com 180 Fuzileiros Navais, da Força de Fuzileiros da Esquadra, com maquinário composto por microcarregadeiras, ambulâncias e pá carregadeira, para ajudar na desobstrução de vias e demais necessidades.
Fonte: Gazeta Brasil