Uruguai confirma morte de 70 galinhas por gripe aviária
DIVERSOS
Publicado em 05/03/2023

 

Em nota divulgada na sexta-feira 3, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai confirmou que 70 galinhas e outras aves morreram em decorrência da gripe aviária, causada pelo vírus H5N1. As mortes foram registradas em uma propriedade privada em San Gregorio de Polanco, município do Departamento de Tacuarembó.

 

São os primeiros casos de gripe aviária em aves domésticas no país. Até agora, havia confirmação de casos em aves silvestres.

“No total, foram encontradas 70 galinhas e outras aves de quintal mortas pelo vírus”, informou o ministério, na nota. Depois da constatação da causa da morte, o governo isolou a área e colocou sob vigilância todas as áreas localizadas num raio de 5 quilômetros, o que atende ao protocolo de segurança sanitária do país.

De acordo com a nota, na tarde deste sábado, 4, a Comissão Departamental de Emergências (CDE) de Tacuarembó, o ministro da Pecuária e Agricultura e outros técnicos do setor vão se reunir em San Gregorio de Polanco para analisar a situação.

Os primeiros casos de gripe aviária no Uruguai foram confirmados em 15 de fevereiro, quando cisnes apareceram mortos em um parque nacional. Na mesma data, a Argentina também confirmou a morte de gansos andinos em uma área de preservação.

A gripe aviária é uma doença altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres e pode causar grandes prejuízos aos criadores. O governo uruguaio enfatizou que o consumo de carne ou ovo cozidos não prejudica a saúde humana, mas o contato com aves doentes com gripe pode afetar os humanos.

O Uruguai suspendeu feiras, leilões, exposições e eventos ligados à espécie aviária, proibiu o transporte de aves dentro do país e recomendou aos donos de granjas e fazendas que restrinjam a entrada de pessoas e veículos em suas propriedades.

 

O Ministério da Pecuária também listou uma série de recomendações aos criadores de aves:

  • Adotar medidas extremas de biossegurança nas fazendas;
  • Restringir a entrada de pessoas e veículos no estabelecimento;
  • Fazer rigorosa limpeza e desinfecção dos materiais de trabalho, instalações e veículos que entrem na propriedade;
  • Manter atualizados os registros de visitas e produção;
  • Colocar tela antipássaros nos galinheiros;
  • Colocar dispositivos de desinfecção na entrada da propriedade e nos galpões onde ficam as aves;
  • Usar roupas exclusivas para trabalhar com aves;
  • Evitar o contato de aves comerciais com silvestres;
  • Evitar que as aves domésticas compartilhem fontes de água com aves selvagens.

Créditos: Revista Oeste.

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