A tuberculose é uma doença bacteriana transmitida pelas vias aéreas que possui uma particularidade que poucas pessoas conhecem: ela pode afetar qualquer órgão ou sistema do corpo, como cérebro, rins, ossos e até pele. Apesar disso, a forma mais comum é a pulmonar, transmissível de uma pessoa para outra.
A bactéria causadora da tuberculose pode permanecer no ambiente por um longo período, ainda mais quando a residência não é arejada. Por isso, ambientes ventilados e com luz natural direta diminuem o risco de transmissão. È importante também que, durante a tosse, a boca seja coberta com o antebraço ou lenço descartável.
Segundo Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, a rápida identificação dos sinais e sintomas da tuberculose pode ajudar a interromper a cadeia de transmissão.
“As pessoas, muitas vezes, não conhecem a tuberculose, imaginam que é uma doença do passado, que já não existe. É muito comum ouvirmos isso. Então as pessoas pensam em pneumonia, gripe ou até covid, ou seja, qualquer manifestação respiratória, mas não pensam em tuberculose. Nunca é demais repetir que para uma tosse prolongada, com três semanas ou mais, deve se pensar em tuberculose”, alertou o especialista.
Nesse sentido, quem convive próximo da pessoa doente e aspira a bactéria, também pode adoecer. A estimativa é que, durante um ano, em uma comunidade, um paciente com tuberculose pulmonar ativa, sem tratamento, e que esteja eliminando partículas com bacilos, pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.
Os sintomas mais comuns da doença são:
- Tosse, seca ou produtiva (com catarro), por 3 semanas ou mais
- Febre vespertina
- Sudorese noturna
- Emagrecimento
Os exames para diagnóstico da tuberculose e os medicamentos utilizados para tratamento estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Deve-se procurar atendimento uma unidade de saúde logo que surgirem os sintomas.
Fonte: Portal do Ministério da Saúde e Hoje em Dia
