Governo Lula defende programa de preparação para futuras pandemias
DIVERSOS
Publicado em 19/04/2023

 

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, defendeu que o Brasil tenha o que chamou de programa para preparação frente a futuras pandemias. Ela participou de um audiência pública nesta quarta-feira (19) nas comissões de Saúde e de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, na Câmara.

 

Trindade disse também estar trabalhando nessa área junto à OMS e avaliou que o projeto inclui vigilância epidemiológica, investimentos em ciência e tecnologia e atenção reforçada ao SUS.

 

“A saúde é uma nova frente de desenvolvimento no mundo. O Brasil não pode estar atrás nesse processo e, agora que o país vai assumir a presidência do G20, que tenhamos atenção a esse processo. A ciência e a tecnologia são fundamentais para a saúde, mas têm que estar a serviço do SUS, não podem ser vistas como fatores isolados”, disse a ministra.

 

Ela ainda lembrou que a pandemia de Covid-19 desafiou o mundo e classificou como inadmissível que o Brasil, tendo um sistema de saúde universal, tenha registrado mais de 700 mil mortes pela doença.

 

“Não vamos esquecer que o momento que deveria ser de solidariedade não foi, pelo contrário: vimos iniquidade na distribuição de vacinas, vimos vários países que não tiveram acesso à vacina, apesar da visão da saúde como um bem púbico. E o Brasil tem um papel fundamental para que pensemos a saúde como bem público. Isso deve articular o setor público e o setor privado”, disse Trindade ao defender uma visão do SUS como política social e fator estruturante do desenvolvimento ambiental, social e inclusivo do país. 

 

De acordo com Trindade, a pandemia de Covid-19 exacerbou o que chamou de processo de deterioração da saúde do país, com a piora generalizada de indicadores e retrocessos institucionais, orçamentários e normativos que levaram ao desmonte de políticas da pasta, além da perda de credibilidade como autoridade sanitária.

 

“Nossa saúde estava doente e nosso trabalho será de cuidado e de cura. Esse é o nosso compromisso. Portanto, os eixos da nossa gestão são o fortalecimento do SUS, para o qual o financiamento é fundamental” , afirmou.

 

“Temos agora a oportunidade: veio a questão do arcabouço fiscal para o Congresso e, ao lado disso, toda a discussão da reforma tributária para pensarmos o país que queremos, o futuro que queremos”, disse.

 

“Temos visto, ainda hoje, um ataque frequente nas redes ao nosso movimento nacional pela vacinação”, disse ela ao pedir apoio aos parlamentares para impedir a propagação de fake news.

 

Fonte: Gazeta Brasil

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