O Senado aprovou, por 58 votos a 18 e sem abstenções, a indicação do advogado Cristiano Zanin para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) deixada por Ricardo Lewandowski. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu Zanin para a vaga, e ele atuou na defesa do ex-presidente Lula em processos da Operação Lava Jato e na campanha presidencial de 2022. Eram necessários 41 votos pela aprovação.

 O Senado é responsável por analisar a indicação, com votação secreta, sem votação na Câmara dos Deputados. Zanin, com 47 anos, poderá atuar por até 28 anos no STF, de acordo com as regras atuais para a aposentadoria da corte.  Zanin foi designado para a vaga pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele atuou na defesa de Lula durante os processos da Operação Lava Jato e na campanha ao Planalto em 2022.

Durante sua sabatina na CCJ do Senado, Cristiano Zanin afirmou que atuará com imparcialidade em caso de ser nomeado ao STF e que não será subordinado ao presidente Lula, a despeito de sua relação próxima com o chefe do Executivo federal que o indicou. Durante a sessão, Zanin respondeu a perguntas dos senadores sobre sua imparcialidade, considerando sua proximidade com o presidente e suas opiniões sobre temas polêmicos, como a legalização das drogas e o aborto, bem como possíveis julgamentos que possam envolver o PT.

Nas indicações de ministros ao Supremo, cabe somente ao Senado analisar a escolha. A votação é secreta. Não há votação na Câmara dos Deputados. A decisão será comunicada à Presidência da República.

Fonte: Agência Senado e Gazeta Brasil