Cigana Suyany Breschack, mandante do caso do brigadeirão envenenado, também é investigada pela Polícia Civil de MG
MINAS
Publicado em 07/06/2024

 

A cigana Suyany Breschack, presa no Rio de Janeiro suspeita de ser a mandante do crime de envenenamento de um brigadeirão que resultou na morte de empresário, já era investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais por tentar internar o ex-marido forçadamente em uma clínica para dependentes químicos no Triângulo Mineiro. 

 


A informação divulgada pelo portal G1 foi confirmada pela PCMG nesta sexta-feira (07 de junho). Em nota, a corporação diz:


"A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que um inquérito policial tramita a cargo da 2ª Delegacia de Polícia Civil, em Uberlândia, em que a mulher figura como suspeita de ter sido a mandante do crime no qual figura como vítima o homem".


O caso em Minas Gerais não tinha evoluído porque Suyany não foi localizada pelas autoridades mineiras. Com a prisão da cigana, a Polícia Civil de MG pretende ouví-la para concluir a investigação:

 


"Com a localização da suspeita, agora, a repartição policial irá encaminhar carta precatória para ouví-la no inquérito policial que ora tramita e, concluída a investigação, o procedimento será encaminhado ao Poder Judiciário", diz a nota.


Em 2022, a cigana também foi agredida por um ex-marido. Um processo que corre na Justiça diz que Suyany estava grávida na ocasião e perdeu o filho por causa da agressão. Ela chegou a ficar internada em um hospital. A mulher fez a denúncia, na época, por meio do aplicativo "Lei Maria da Penha". 


O caso ocorreu em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, mas uma carta precatória consta na Justiça mineira porque o suspeito tem residência no estado. A carta precatória é um processo utilizado para ouvir partes de um caso que residem em um local diferente de onde está o processo.

Suyany está presa no Rio de Janeiro. Ela e a psicóloga Júlia Pimenta teriam planejado a morte do empresário Luiz Marcelo Ormond, em maio. Marcelo era namorado de Júlia e foi encontrado morto no apartamento do casal no dia 20 do último mês. A polícia acredita que o homem foi envenenado por um 'brigadeirão' contaminado com em Dimorf, um medicamento à base de morfina. 


Foram vizinhos que denunciaram a morte do empresário após sentirem um cheiro forte vindo do apartamento em que ele morava. Câmeras de segurança do elevador do prédio registraram o homem com vida, pela última vez, no dia 17 de maio. Ele está com Júlia e segurando o brigadeirão com morfina. Mais tarde ele aparece novamente nas imagens, já passando mal.


A câmera do elevador também registrou Júlia vivendo uma vida normal quando o companheiro já estaria morto. A psicóloga era cliente de Suyany e devia cerca de R$ 400 mil para a cigana. Júlia teria dado o carro do empresário para Suyany para quitar parte da dívida.

 


A polícia afirma que Suyany tinha forte influência sob Júlia e teria ajudado a planejar o crime. 

 

Fonte: Jornal O Tempo

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