Policiais apuram se ‘gangue da marcha à ré’ atacou bancos e drogaria na Grande BH
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Publicado em 19/06/2024

 

A Polícia Militar está realizando operações desde a madrugada desta quarta-feira (19 de junho) para investigar danos ao patrimônio de duas agências bancárias e uma drogaria na região metropolitana de Belo Horizonte. Os criminosos teriam agido da mesma forma nos três casos: utilizaram carros para destruir a vidraça e as portas dos locais. O método é conhecido como a ação da "gangue da marcha à ré" — que, como o nome sugere, destrói as fachadas dos estabelecimentos dando ré nos veículos. 

O primeiro incidente ocorreu na drogaria Araújo da avenida Raja Gabáglia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Não há informações se algo foi levado do local. Cerca de 1h30 depois, uma agência do Bradesco no bairro São Caetano, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi danificada. Um veículo sedã de cor escura bateu contra a vidraça e fugiu. Nada foi levado da agência. "Por enquanto, ainda não há suspeitos, contudo, estamos em diligências (buscas)", informou o tenente da Polícia Militar Alex Teodoro.

Minutos depois, uma agência da Caixa Econômica, já em Betim, também na região metropolitana de Belo Horizonte, teve a vidraça danificada. Imagens não foram cedidas à Polícia Militar, já que é competência da Polícia Federal investigar o crime. A agência não teve nada furtado e nenhum caixa eletrônico foi danificado. "A gente avalia essa questão, mas a parte da drogaria, quem sabe dos detalhes mais a fundo é o pessoal de Belo Horizonte. Assim que levantarem lá, eles compartilham entre as inteligências e guiamos as diligências", detalhou Teodoro.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que deslocou a perícia oficial para o furto cometido na drogaria e está apurando o caso. Por volta das 10h45, a corporação ainda não havia sido acionada para os danos às agências bancárias. "As ocorrências estão em andamento, e outras informações poderão ser repassadas à imprensa após o fechamento", disse. 

A Polícia Militar disse que "adotou as providências de polícia ostensiva, com rastreamento de possíveis autores e registrou os respectivos boletins de ocorrência com envio à Polícia Judiciária, responsável pela investigação dos fatos".

O que diz a Caixa

A Caixa Econômica Federal disse que só repassa informações sobre ocorrências às autoridades policiais e que coopera integralmente com as investigações dos órgãos competentes. A Agência São Caetano, em Betim, está fechada temporariamente para atendimento ao público.

"Clientes que necessitem de atendimento presencial podem se dirigir às unidades da Rede de Atendimento CAIXA nas proximidades", além dos meios de atendimento digitais e remotos, diz a nota.

O que diz o Bradesco

O Bradesco informou que a agência vandalizada "funciona normalmente e nenhum recurso foi subtraído". 

 

Fonte: Jornal O Tempo

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