Os pequenos negócios mineiros fecharam o ano mantendo alta no saldo de geração de novos postos de trabalho ao redor do estado. Das mais de 139 mil vagas formais geradas em 2024, as micro e pequenas empresas (MPEs) foram responsáveis por 79,4% (110.783 empregos). No ano, foram registrados 1.690.562 admissões e 1.579.779 desligamentos pelos pequenos negócios mineiros. Com esse resultado, Minas é o segundo principal gerador de empregos por MPEs no Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo (306.523). No entanto, no estado paulista a participação dos pequenos negócios é menor que em Minas (66,7%).
As informações são do painel Mercado de Trabalho do Sebrae Minas, baseadas no Novo Caged, e também indicam que as empresas dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri se destacaram como as que mais cresceram no saldo de geração de empregos no estado em relação a 2023.
“Desde o início da minha gestão, temos atuado para desburocratizar e simplificar o ambiente de negócios em Minas. De forma efetiva, estamos facilitando para quem já empreende e para quem planeja investir no estado, garantindo assim mais empregos, mais renda e mais oportunidades para os mineiros”, enfatiza o governador Romeu Zema.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, também destaca a importância das ações do Governo de Minas para manter a consistência do estado na geração de empregos.
“Os pequenos empreendedores, muitas vezes, são desmotivados com a burocracia excessiva do Brasil. Nossa resposta, nos últimos anos, foi implementar a legislação de Liberdade Econômica, que já está impactando 500 municípios mineiros. Além disso, o destaque do Jequitinhonha mostra como o projeto Vale do Lítio é capaz de levar prosperidade para muito além da cadeia produtiva do mineral estratégico”, afirma Fernando Passalio.
Serviços lideram
No acumulado do ano, o setor de serviços foi o maior empregador entre os pequenos negócios, com saldo de 59.632 novos postos em 2024. Na sequência, estão o comércio (22.738); indústria de transformação (15.549); e construção civil (11.264).
Até novembro, todos os setores das MPEs tiveram saldo positivo na geração de novas vagas em Minas, inclusive, muitas vezes contrapondo o saldo negativo das médias e grandes empresas (MGEs). Já em dezembro, o cenário não foi favorável para nenhum segmento.
Segundo a analista do Sebrae Minas, Bárbara Castro, a baixa nos números de vagas de empregos é um fenômeno recorrente no período.
“Por ser um mês típico de encerramento de obras e fins de contratos temporários, dezembro tende a ser um mês de baixa significativa no saldo de geração de empregos”, explica a analista.
Fonte: Agência Minas e site do Marcelo Lopes | Foto: Cristiano Machado