Biomédica é esfaqueada e morta pelo ex dentro de clínica na Grande BH
Biomédica é esfaqueada e morta pelo ex dentro de clínica na Grande BH
MINAS
Publicado em 11/03/2025 por Rádio Jornal

 

Uma biomédica de 33 anos foi vítima de feminicídio dentro da própria clínica onde trabalhava em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (10). Ela foi esfaqueada pelo ex-companheiro, um homem de 33 anos, que estava insatisfeito com o fim do relacionamento. Ele tentou cometer suicídio após o crime, mas foi socorrido.

A mulher assassinada é Miqueias Nunes de Oliveira, de 33 anos. Conhecida como Kéia Oliveira, ela atendia no bairro Várzea, em Ibirité. A biomédica usava as redes sociais para divulgar seu trabalho e, horas antes do crime, havia postado mensagens de promoção ao autocuidado.

No momento do crime, Miqueias estava em atendimento. Foi a própria cliente quem acionou as autoridades. Ela procurou a Polícia Civil e afirmou que, enquanto era atendida, o homem chegou e esfaqueou a biomédica. Os agentes foram até a clínica e encontraram a vítima já sem vida.

O homem estava deitado ao lado do corpo de Miqueias. Aos policiais, ele confessou ter esfaqueado a vítima com um canivete e disse que usou o mesmo artefato para tentar tirar a própria vida. Além disso, afirmou ter uma arma em casa, que foi apreendida pela polícia. Em seguida, ele foi socorrido para o Hospital Municipal de Contagem, sob escolta policial.

A Polícia Civil apurou que o casal estava separado há cerca de cinco meses e que o homem não aceitava o fim do relacionamento. Aos policiais, ele contou que foi à clínica com o objetivo de conversar com a vítima e que a esfaqueou diante da recusa dela em discutir a relação.

Nas redes sociais, foram dezenas as manifestações de carinho por Miqueias. “Só quem a conheceu sabe o quanto ela era uma pessoa abençoada e iluminada. Não consigo acreditar”, afirmou Fabrícia Félix.

“Sempre vou me lembrar de você com muito carinho, do seu esforço, dedicação e coração bom. Que Deus te receba de braços abertos”, comentou a engenheira Amanda Correia.

Até a última edição, a ocorrência ainda era registrada pela Polícia Civil, que também será responsável pelas investigações sobre o caso.

 

Fonte: Site do Jornal O Tempo

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