Bandeira de energia elétrica volta a ser vermelha neste mês de agosto
DIVERSOS
Publicado em 08/08/2017

 

As contas de luz deste mês de agosto estão com bandeira vermelha - patamar 1, conforme anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a bandeira vermelha, a tarifa de energia virá com a cobrança de R$ 3 a cada 100 kWh consumidos na conta do final do mês. 
 
A bandeira vermelha foi acionada em abril e maio, mas o grande volume de chuvas registrado no fim de maio acabou ocasionando o acionamento da bandeira verde em junho. Porém, os níveis dos reservatórios não se recuperaram, e os preços vem subindo gradativamente deste então. No mês de julho, vigorou a bandeira amarela, que adiciona R$ 2 a cada 100 kWh de consumidos.
 
O sistema de bandeiras é atualizado mensalmente pelo órgão regulador, que avalia o preço da energia, o volume de chuvas e a situação dos reservatórios das hidrelétricas em todo o País para tomar uma decisão.
 
De acordo com a Aneel, houve necessidade de aumento dos gastos de geração de energia previstos para agosto. O custo da usina termelétrica mais cara que entrou em operação neste mês é de R$ 513,51 por megawatt-hora (MWh) - a usina termelétrica Bahia 1.
 
O primeiro patamar da bandeira vermelha é acionado quando a energia fica acima de R$ 422,56 por Mwh. "Como o sinal para o consumo é vermelho, os consumidores devem intensificar o uso eficiente de energia elétrica e combater os desperdícios", afirmou a Aneel. Quando o valor supera R$ 610 por MWh, é acionado o segundo patamar da bandeira vermelha, que adiciona R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos. 
 
Já a hidrologia de agosto seguirá desfavorável. O volume de água que chegará aos reservatórios das hidrelétricas do Brasil ficará abaixo da média histórica para o mês, em 67% da média de longo termo.
 
Com chuvas mais fracas ao longo do mês, o nível dos reservatórios deve cair em todos os subsistemas. A Energia Armazenada Máxima deve chegar ao final de agosto em 34% no Sudeste. No Sul o indicador cairá para 60,5%. No Norte diminuirá para 50%, enquanto no Nordeste chegará aos 11,5%.
 
Fonte: Marcelo Lopes
 
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