Minas Gerais enfrenta um quadro de alerta na prevenção de doenças consideradas já eliminadas no Estado, assim como para a possibilidade da ocorrência de surtos dessas enfermidades. Depois de historicamente registrar índices acima das metas de cobertura vacinal, as taxas têm seguido em curva descendente, com números, inclusive, abaixo da faixa de segurança de imunização, o que abre portas para a reinserção dessas ameaças.
A lista inclui males seculares, como sarampo, rubéola, caxumba, poliomielite, além de meningite C, infecção por HPV (que causa câncer de colo de útero em mulheres), e até febre amarela. No caso dessa última, o Ministério da Saúde anunciou ontem o fim do surto no Brasil, que não tem novos casos desde junho. Só em Minas, a virose deixou pelo menos 162 mortos, além de outros 15 óbitos ainda sob investigação. Mesmo com o anúncio, e apesar do reforço de vacinação no Estado, ainda há grande preocupação com novos casos, diante da baixa cobertura vacinal, que permanece em 76%, abaixo da meta de 95%. (Foto: Reprodução da internet)