Gás de cozinha está mais caro, de novo. Aumentos devem continuar
DIVERSOS
Publicado em 06/11/2017

 

Os sucessivos aumentos do gás de cozinha continuam estrangulando o orçamento doméstico. O produto de primeira necessidade, na prática, está quase virando artigo de luxo para a população. Prova disso é que o gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial vendido em botijões de até 13kg, este que a dona de casa usa em sua cozinha, já bate a casa dos R$ 80 em Leopldina, com viés de alta. Neste domingo, 5 de outubro, o produto foi mais uma vez reajustado e, se for integralmente repassado, pode elevar o preço médio em, pelo menos, R$ 1,21.
 
Considerando o valor médio em outubro a alta paga pelo consumidor já é de 10,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Além de identificar perda de mercado na ordem de 40%, a Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg) faz uma projeção preocupante: se continuar nesse ritmo, o botijão pode atingir a cifra de R$ 100 ainda este ano. A escalada tem sido percebida pelo consumidor desde junho, quando a Petrobras anunciou a nova política de preços para a comercialização às distribuidoras.
 
"O tradicional botijão de gás está saindo da categoria de utilidade pública e se tornando um produto de luxo para o povo brasileiro", comenta o presidente da Asmirg, Alexandre José Borjaili. "Tenho quase 30 anos de mercado e nunca vi um cenário como esse. Com o amparo da liberdade de preço, raro foi o caso em que o repasse foi apenas o praticado pela Petrobras. Os ajustes de custos são acrescidos a cada autorização de elevação do preço," completou. (Foto: Marcelo Ribeiro)
 

Fonte: Tribuna de Minas

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