Tratamento para câncer ganha nova aliada: a imunoterapia
DIVERSOS
Publicado em 04/07/2019

 

Considerada uma das doenças com mais casos no mundo, o câncer é, também, uma das que mais mata. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) são estimados  582.590 novos casos de cânceres e mais de 200 mil óbitos no Brasil neste ano. 

Vários estudos tentam achar a cura efetiva para o câncer. Entre todos os tratamentos existentes, os holofotes estão voltados para a imunoterapia, considerada o grande avanço no tratamento do câncer nos últimos anos. 

Segundo o Oncologista do Santa Genoveva Complexo Hospitalar, Rodolfo Gadia, a imunoterapia é uma das várias formas de tratamento biológico contra o câncer. “Basicamente utilizamos o potencial do sistema imunológico da pessoa para combater o crescimento do câncer. Estão sendo testadas várias moléculas  capazes de conter especificamente as células cancerígenas. Nessa vertente, a ideia é utilizar nosso próprio sistema de defesa para ajudar no tratamento contra alguns tipos de neoplasias”, afirma. 

Atualmente, a imunoterapia é considerada uma revolução no tratamento do câncer, principalmente porque propicia uma melhor qualidade de vida à pessoa acometida pela doença. 

O médico salienta que, infelizmente, nem todos os pacientes são aptos a esse tipo de tratamento.“Ensinar o sistema imunológico da pessoa a reagir novamente não é uma tarefa tão simples. A imunoterapia vem sendo testada em vários tipos de tumores malignos, porém os resultados positivos não são vistos em todos os cânceres. Para obter sucesso é necessária uma combinação de fatores”, ressalta.

“A imunoterapia é uma aliada em alguns casos e substituta em outros. Existem muitos estudos promissores com a associação da imunoterapia com a quimioterapia e inibidores de receptores ou enzimas presentes na célula tumoral. A eficácia desse tipo de tratamento já foi comprovada no melanoma, um tipo de câncer de pele menos comum e mais agressivo; câncer renal; de bexiga; pulmão; cabeça e pescoço; tumores do trato gastrointestinal com instabilidade de microssatélite; mama; linfoma, dentre outros. As pesquisas crescem cada vez mais, pois já é considerado um dos maiores avanços dos últimos anos no tratamento do câncer”, finaliza Rodolfo Gadia. 

 

 

 



(*) Assessora de Imprensa da Prelo Comunicação/ Jornal Leopoldinense

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