Dia Nacional do Homem: um alerta para a saúde masculina
DIVERSOS
Publicado em 15/07/2019

 

Antecipar possíveis diagnósticos de doenças que possam vir a afetar negativamente a qualidade de vida do homem é um dos motivos para a criação do Dia do Homem, comemorado, desde 1992, em 15 de julho. 

Segundo o  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os homens vão menos ao médico que as mulheres. De acordo com a pesquisa, 71,2% dos homens entrevistados haviam se consultado pelo menos uma vez nos 12 meses anteriores à pesquisa. Já entre o público feminino, o dado foi de 78%.   

Para o Geriatra do Santa Genoveva Complexo Hospitalar, Marcos Alvinair, a criação do Dia do Homem tem um valor simbólico, como a formalização de um alerta para que o gênero masculino se cuide melhor e se organize preventivamente, buscando um envelhecimento mais saudável. “Com isso, conseguimos antecipar possíveis diagnósticos de doenças crônicas que podem vir a afetar negativamente a qualidade de vida do homem ao longo do seu envelhecimento, como, por exemplo o infarto agudo do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC), que são mais frequentes em homens que mulheres”, acredita. 

De acordo com o médico, o homem de cultura latina tem melhorado sua consciência quanto à cultura de medicina preventiva e tem procurado um pouco mais precocemente os profissionais de saúde. Mas, em relação às mulheres, esse número ainda é menor, com algumas nuances de machismo, fazendo com que possíveis diagnósticos precoces sejam dificultados. 

“Procurar menos os serviços de prevenção gera um impacto negativo e faz com que no mundo todo, mas em especial nos países em desenvolvimento, que o homem viva menos que a mulher. De uma forma média, hoje, os homens vivem de seis a oito anos menos do que a mulher. Além dessa diferença de longevidade, os homens tendem a viver com maior nível de dependência e perda de autonomia do que as mulheres na velhice. Por isso, todo ser humano deveria valorizar mais a consulta preventiva, pois só assim, conseguimos antecipar possíveis diagnósticos e fazer com que a pessoa tenha mais qualidade de vida. Por isso, quanto mais cedo começarmos a nos cuidar, melhor. E é indicado que isso comece já a partir do início da vida adulta, por volta dos 18 anos”, finaliza o geriatra. 

 



(*) Prelo Comunicação/ Jornal Leopoldinense

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