Calorão e chuvas exigem atenção redobrada para incidência de doenças transmitidas pelo Aedes
DIVERSOS
Publicado em 17/01/2020

 

Só nos primeiros 14 dias deste ano, Minas Gerais registrou 677 casos prováveis de dengue – uma média de 48 notificações a cada 24 horas. Os dados constam no balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) e exigem atenção redobrada da população.

De acordo com a pasta, a incidência das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti tende a aumentar nesta época de muita chuva e altas temperaturas. Após os temporais, o morador precisa estar atento a locais que acumulam água, como por exemplos os pratos de plantas. É nesses ambientes que o mosquito encontra condições favoráveis para reprodução. 

Vale lembrar que mais de 80% dos focos estão dentro das próprias residências. Para conscientizar as pessoas sobre essa situação, uma campanha foi lançada pela SES em novembro passado.

Surto

Os cuidados são necessários para evitar mais um surto de dengue como o registrado em 2019. Foram mais de 483,4 mil casos prováveis (suspeitos somados aos confirmados) em todo o Estado. Ao todo, 173 pessoas perderam a vida em decorrência da enfermidade e outras 171 mortes são investigadas.

Já em 2020, conforme o boletim divulgado ontem, um óbito está sob análise das autoridades.

Outras doenças

Em relação à febre chikungunya, a SES informou 2.828 casos prováveis em 2019. Desse total, 48 gestantes, sendo 12 com confirmação laboratorial. 
Desde 1º de janeiro deste ano são oito notificações.

 

Já a zika teve 703 registros no ano passado e, em 2020, um caso em Jampruca, no Leste do Estado.

LIRAa

Um novo Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) deve ser realizado pelos municípios ainda em janeiro. A pesquisa é feita três vezes a cada doze meses.

De acordo com a SES, o último estudo, realizado em outubro, indicou que 2% das cidades mineiras estão em situação de risco de surto. Isso significa que em cada localidade, a cada cem domicílios, foram encontrados focos dos mosquito em quatro ou mais imóveis. 

Já em 30% dos municípios o quadro é de alerta, uma vez que o índice foi de 1% a 3,9%.

 

 

Fonte: Hoje em Dia

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