Quase 130 milhões de camisinhas serão distribuídas de graça em todo o país até o Carnaval
DIVERSOS
Publicado em 10/02/2020

 

Os foliões que se preparam para pular o Carnaval deste ano já podem ir até a unidade de saúde mais próxima de casa para buscar, gratuitamente, camisinhas masculinas e femininas. O Ministério da Saúde já começou a distribuir 128,6 milhões de preservativos. Até o início do Carnaval todos os estados do país estarão abastecidos. São 125,1 milhões de camisinhas masculinas e 3,4 milhões femininas, além de 8,9 milhões de unidades de gel lubrificante.

 

“Precisamos cada vez mais estimular o uso do preservativo durante o Carnaval para prevenir a transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e do HIV, uma vez que muitas dessas infecções apresentam fase assintomática e a pessoa nem sabe que tem", aponta o diretor do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, Gerson Pereira.

Ao longo do ano, o Ministério da Saúde distribuirá 570 milhões de preservativos. A quantidade representa um aumento de 12% em relação ao número de camisinhas distribuídas no passado, quando foram enviados 509,9 milhões de preservativos aos estados.

Prevenção

Quando se trata de saúde pública, o preservativo é o meio de prevenção mais eficaz no controle de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) entre a população sexualmente ativa, como o HIV – que não tem cura –, sífilis, gonorreia e clamídia, por exemplo. Dados do último boletim epidemiológico do HIV/Aids mostram que o HIV vem crescendo entre os jovens brasileiros. A maioria dos casos da infecção no país é registrada na faixa de 20 a 34 anos (52,7%).

As infecções sexualmente transmitidas são ocasionadas por mais de 30 vírus e bactérias, por meio do contato sem preservativo com uma pessoa infectada.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os dias ocorrem 1 milhão de novas infecções. Doenças antigas, que remontam à Idade Média, como a sífilis, por exemplo, ainda hoje podem ser consideradas epidêmicas devido à falta de proteção adequada.

 

 

Fonte: Ministério da Saúde / Hoje em Dia

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