Além dele, um médico, que negociava notas por redes sociais e enviava pelos Correios, também foi preso em flagrante na manhã desta quarta, em Torres, no Litoral Norte. Estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Cruz Alta, Canela, Torres e Três Coroas.
A PF estima que o laboratório localizado em Três Coroas e fechado nesta quarta, já tenha colocado em circulação cerca de R$ 2 milhões em dinheiro falso nos últimos quatro anos. Já foram identificadas, apreendidas e retiradas de circulação mais de 28 mil cédulas que teriam sido produzidas pelo grupo, entre notas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100.
As investigações mostraram que o grupo utilizava maquinário diversificado e várias técnicas gráficas para produzir o dinheiro falso, simulando os itens de segurança das cédulas verdadeiras de Real.
Nesta quarta, foram apreendidos equipamentos utilizados para a falsificação de moeda, como papéis, impressoras, tintas, equipamento gráfico variado e material de acabamento; além de novas cédulas falsas prontas e outras em fase de confecção que ainda serão periciadas.
Segundo a polícia, as investigações também mostraram que, além da manutenção do laboratório, a organização realizava a venda das cédulas falsas via redes sociais.
Os investigados, que já possuíam passagens pela Justiça pela mesma conduta, devem responder pelos crimes de moeda falsa, com pena prevista de 3 a 12 anos de reclusão, e pelo delito de organização criminosa, com pena de 3 a 8 anos de reclusão.
Fonte: G-1