Padre deseja morte a quem não vai à missa por medo da Covid-19
DIVERSOS
Publicado em 25/08/2020

 

O padre Antônio Firmino Lopes Lana, da paróquia São João Batista, em Visconde do Rio Branco, desejou a morte de católicos que não estão indo à missa por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus. Segundo o pároco, os fiéis que não estão no grupo de risco e optaram por sair só quando houvesse a vacina deviam “morrer antes” que ela fosse entregue à população.

A celebração em que a afirmação foi dita ocorreu neste último domingo, 24 de agosto, e o trecho específico está disponível em vídeo reproduzido no Twitter, que você vê o final da reportagem, e que está circulando em outras redes sociais. Nela o padre diz que a igreja está respeitando as normas de distanciamento, mas repreendeu os fiéis que não estão frequentando as reuniões. “Então, a gente vai vendo quem realmente ama a eucaristia”, disse ele.

“Porque tem alguns católicos, engraçado, que tem saúde tem tudo e dizem: ‘Eu só vou na igreja quando tiver a vacina’. Tomara que não apareça vacina para essas pessoas. Ou que morram antes da vacina chegar. Porque existem pessoas que não têm problema nenhum, que não estão no grupo de risco. Mas isso significa que a pessoa não tem fé nenhuma”, concluiu o padre.

Até o fechamento desta matéria, a Diocese de Leopoldina, a qual a paróquia de São João Batista está vinculada, não havia se pronunciado sobre o ocorrido. Na página pessoal do padre Firmino, no Facebook, há comentários em sua defesa e também contrários ao seu posicionamento. Pouco tempo depois da publicação deste teto, padre Firmino divulgou um vídeo se desculpando e que vc pode ver o final da reportagem.

Na mesma página, podem ser lidas postagens feitas pelo padre criticando a campanha do médico Dráuzio Varela convidando o eleitor a ser mesário nas eleições municipais. Em outro momento ele reproduz um post de terceiros em defesa de seu confrade, padre Robson, reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), investigado pelo Ministério Público de Goiás pelo suposto desvio de R$ 120 milhões em doações de fiéis.

 

Fonte: Jornal O Estado de Minas / Marcelo Lopes

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