Criado em 1999 pela Comissão de Educação do Senado, o 27 de setembro, Dia Nacional do Idoso, teve como propósito promover a reflexão sobre a situação de saúde e bem-estar da parcela da população que apresenta o maior índice de crescimento no Brasil. Em 1º de outubro, comemora-se o Dia Internacional do Idoso, instituído em 1991 pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera idosa qualquer pessoa com mais de 60 anos, e mais de 28 milhões de brasileiros estão nessa faixa etária, representando 13% da população, conforme o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
A expectativa é esse número crescer exponencialmente nas próximas décadas, segundo a Projeção da População, divulgada em 2018. O documento aponta que um quarto dos brasileiros terão 60 anos ou mais, inversamente proporcional será o número de jovens, representando apenas 16,3% até 14 anos, até 2043. A OMS estima que em 2025, pela primeira vez, a população de idosos no planeta ultrapassará a de crianças.
Em maio, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), divulgou boletim indicando que em 34,5% dos lares brasileiros havia pelo menos uma pessoa com 60 anos ou mais. Dessa população, 83,2% moravam com outras pessoas e 16,8% viviam sozinhas.
O estudo apontou que 22,9%, dos idosos continuava a trabalhar no final de 2019, sendo que 7,9% tinham ocupação em áreas públicas ou veículos automotores. E parcela desse segmento colabora com o sustento dos lares onde vivem com outras pessoas. Em quase um quarto (24,9%) dos domicílios no Brasil há idosos que contribuem com mais de 50% da renda domiciliar, através de pensões ou outros rendimentos.
Fonte: Jornal Leopoldinense