"Por conta das entregas semanais, a distribuição das vacinas do laboratório também será feita pelo Ministério da Saúde a cada semana ao longo de março, de acordo com o real quantitativo de doses entregues à pasta", disse o ministério, em nota. A próxima remessa da CoronaVac, prevista inicialmente em 2,6 milhões de doses, será enviada aos estados e Distrito Federal na próxima que vem.
Além da CoronaVac, a pasta disse que a entrega de 3,8 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford será feita na segunda quinzena de março. Também são esperados mais 2,9 milhões de doses através da aliança Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS), e 8 milhões da vacina indiana Covaxin – o imunizante indiano ainda não foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Confira o cronograma de entregas semanais previsto pelo Butantan:
- 03/03 – 900 mil
- 08/03 – 1,7 milhão
- 10/03 – 1,2 milhão
- 15/03 – 3,3 milhões
- 17/03 – 2 milhões
- 22/03 – 3 milhões
- 24/03 – 2,2 milhões
- 29/03 – 6 milhões
- 31/03 – 2,4 milhões
O cronograma apresentado nesta semana pelo Ministério da Saúde teve uma redução de cerca de 7,9 milhões de doses de vacinas para o mês de março. No mês passado, a pasta havia divulgado uma estimativa de cerca de 46 milhões de doses. O número agora é de cerca de 38 milhões.
“As incertezas vieram ocorrendo, seja no desenvolvimento, seja na conclusão dos estudos clínicos de fase 3. E, para a nossa frustração, nós não conseguimos a velocidade e a quantidade que nós queríamos”, disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, em uma audiência no Senado.
As possíveis vacinas para o Brasil
No cronograma, o Ministério da Saúde listou as seguintes vacinas:
- CoronaVac (Butantan)
- Covishield (Oxford/Fiocruz)
- Covaxin
- Sputnik V
- Pfizer/BioNTech
- Janssen (Johnson)
- Moderna
- Covax Facility – iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS)
Apenas três imunizantes da lista foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As vacinas CoronaVac e Oxford foram liberadas para o uso emergencial no país. Já a Pfizer/BioNTech obteve o registro sanitário definitivo.
Fonte: G-1