O 2º pedido de uso emergencial da Sputnik foi feito na sexta-feira (26) pelo laboratório União Química. Após o registro do pedido, a agência teria até 7 dias para a conclusão da análise, caso os técnicos da organização não apresentassem nenhum questionamento em relação ao material apresentado.
Em nota, a Anvisa informou que os prazos foram suspensos porque não foram entregues "documentos considerados importantes para a análise".
Apesar da suspensão do prazo, a Anvisa informou que continua a análise das demais informações apresentadas pela União Química.
Antes do novo pedido, a agência havia informado no início desta semana que precisava ter acesso aos dados brutos dos testes da vacina, um requisito para o pedido de uso emergencial no país.
Até o momento, o país tem usado apenas duas vacinas contra Covid-19, a CoronaVac, produzida em parceria com o Instituto Butantan, e a AstraZeneca/Oxford.
A vacina da Pfizer já obteve registro definitivo pela Anvisa e foi comprada pelo governo, mas a entrega do primeiro lote ocorrerá apenas em abril.
Frascos com doses da vacina Sputnik V — Foto: Anton Vaganov/Reuters
A vacina russa Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, foi autorizada para uso emergencial pelo governo russo antes mesmo do fim dos estudos clínicos.
A vacina já foi aprovada para uso na Argentina e em outros países da América Latina.
O Ministério da Saúde anunciou um acordo para comprar 10 milhões de doses desta vacina para integrar o Plano Nacional de Imunização.
Além disso, governadores do Consórcio do Nordeste anunciaram a assinatura de compra de mais 37 milhões de doses da vacina russa.
Fonte: G-1