Empresas e comércio, em geral, participam ativamente da vida de uma cidade como a nossa. Toda promoção precisa de publicidade, os patrocinadores são fundamentais.
Certa vez o então empresário Carlos Magno Gesualdi (Maguinho), que nos deixou tão cedo, dizia em uma mesa de conversa sobre nosso município que em praticamente todo evento, pequeno ou grande, em Leopoldina, a Magmar era procurada para apoiar. As instituições também buscavam a empresa.
Hoje a prática é a mesma, empresas maiores ou menores e o comércio, no geral, são grandes patrocinadores do que acontece em nosso município.
Citar uma empresa é quase injusto com as outras já que cada uma participa como pode ou de acordo com sua direção. No entanto, quero registrar aqui, em minha fala, uma doação importante, na minha opinião, feita pela APA à APAE de Leopoldina. Foram 130 paletós doados para a instituição vender e melhorar seu caixa.
Ao vir aqui na emissora para trazer o convite de posse da nova diretoria da APAE, dia 2 de janeiro, Caio, que é funcionário e dedicado àquela importante casa de atendimento a pessoas com deficiência, me disse que já venderam cerca de 80 paletós ao valor de 30 reais cada.
A cidade sabe da importância do serviço prestado pela APAE. Desejo à nova diretoria, que tem como presidente do José do Carmo Fófano, muito sucesso, o que implicará em grande dedicação. Para cuidar de coisa pública, que envolve dinheiro, é necessária uma vigilância constante e às vezes forte.
Após muita pressão, principalmente dos militares de Minas, a Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (20) o texto principal da proposta de renegociação da dívida dos Estados. A medida foi muito comemorada pelas associações, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, pois a proposta elimina as contrapartidas aprovadas nessa segunda (19) no Senado, que motivaram uma série de protestos com milhares de militares nos dois últimos dias em BH, inclusive com paralisações parciais e "operação tartaruga".
No texto inicial - que foi modificado -, Estados em calamidade financeira, como Minas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, teriam o pagamento da dívida suspenso em troca de medidas de ajuste, como a criação de programa de privatização; a elevação da contribuição previdenciária dos servidores ativos e inativos para, no mínimo, 14%; a redução e benefícios fiscais; e a adoção de novas regras previdenciárias, principais pontos que revoltaram os militares, que apelidaram a medida de "pacote de maldades".
Após tentativas de obstrução e pedidos para abandonar a votação do próprio governo, o projeto passou com 296 votos a favor, 12 contrários e 3 abstenções. Essa foi a terceira vez que a Câmara tentou apreciar a proposta no plenário. Com modificações em relação ao texto que chegou do Senado, a proposta mantém o Regime de Recuperação Fiscal de emergência, incluído na última hora da votação pelos senadores. O programa é uma maneira, negociada com o Ministério da Fazenda, de auxiliar Estados em dificuldades financeiras.
Por José Geraldo Gué
Foto: Jornal Estado de Minas