A Conmebol havia anunciado no domingo que outros países tinham mostrado interesse em abrigar a competição de seleções sul-americanas. Os governos do Equador e da Venezuela enviaram propostas oficiais à Conmebol para receberem os jogos que seriam na Colômbia.
Já o Chile também tinha surgido como candidato informal para compartilhar o torneio com a Argentina. Mas como só poderia receber um grupo, a Conmebol achou melhor fazer tudo num só país, para evitar deslocamentos.
A Argentina deixou de ser sede da Copa América devido à piora da pandemia de Covid-19 no país. O ministro do Interior, Wado de Pedro, disse no domingo que organizar o torneio seria inviável, principalmente em Mendoza, Córdoba, Buenos Aires, Tucumán e Santa Fé. A Argentina tem cerca de 45 milhões de habitantes, e registrou até agora mais de 3,6 milhões de casos, com mais de 76 mil mortes.
A Colômbia, por sua vez, abriu mão da Copa América devido aos protestos populares vividos pelo país nas últimas semanas.
A Conmebol estimava que, sem público e sem a participação das convidadas Austrália e Catar, o torneio daria um prejuízo de US$ 30 milhões.
No mês passado, a Conmebol havia anunciado um aumento na premiação da Copa América, com o campeão passando a faturar US$ 10 milhões (cerca de R$ 57 milhões), além dos US$ 4 milhões (quase R$ 23 milhões) que cada seleção recebe por participar do torneio. Na edição anterior, disputada em 2019 no Brasil, o campeão levou US$ 7,5 milhões.
Enquanto isso, as equipes participantes do torneio começaram a se reunir na semana passada, em preparação para jogos das eliminatórias da América do Sul. É o caso da seleção brasileira, que vem trabalhando na Granja Comary desde a última quinta-feira.
Fonte: GE